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Reafirmação Sexual

Uma das maiores experiências nacionais no manejo cirúrgico da transexualidade

Centro de avaliação e realização de cirurgia de reafirmação sexual para homens e mulheres transexuais. Liderados pelo Prof. Tiago Rosito reunimos uma das maiores experiências nacionais no manejo cirúrgico da transexualidade. Seguimos rigorosamente todos os passos de avaliação e segurança orientados pelo Ministério da Saúde, Conselho Federal de Medicina e pela World Professional Association of Transgender Health (WPATH).

Oferecemos todo o espectro de procedimentos de cirurgia de reatribuição de gênero para indivíduos transgêneros e não binários. Grupo multidisciplinar formado por cirurgiões, enfermeira e fisioterapeutas.

Áreas de Atuação

Equipe

Dr. Tiago Rosito

Urologista formado pela UFRGS, Dr. Rosito fez fellowship em Urologia Pediátrica na Escola Paulista de Urologia e doutorado em cirurgia reconstrutiva de uretra. É chefe do Serviço de Urologia do HCPA e cirurgião-chefe do PROTIG, pioneiro em Cirurgia Afirmativa de Gênero na América Latina. Especialista em cirurgia robótica reconstrutiva e pediátrica, ministra aulas e realiza cirurgias demonstrativas internacionalmente. É presidente eleito da Sociedade Iberoamericana de Urologia Pediátrica.

Dr. Ciro Paz Portinho

Cirurgião plástico, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especializado em frontoplastia, rinoplastia, perfiloplastia, cirurgia ortognática, mamoplastias, revisões de cicatrizes, enxertos de gordura, preenchimentos e aplicação de toxina botulínica.

Dr. Konrado Massing Deutsch

Otorrinolaringologista (RQE 28901), graduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) (2007-2012). Fez residência em Otorrinolaringologia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) (2013-2015) e fellowship em Cirurgia de Cabeça e Pescoço no HCPA (2016-2018). Aperfeiçoou-se em Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Microcirurgia Reconstrutora na Universidade de Toronto (2018-2020). Atualmente, é preceptor das residências médicas em Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço no HCPA.

Dra. Daniele Walter Duarte

Cirurgiã plástica e craniofacial, mestre em Epidemiologia e doutora em Ciências Cirúrgicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especializada em feminização e masculinização facial, lifting facial, rinoplastia, cirurgias de contorno corporal, mamoplastia de aumento e mastectomia masculinizadora.

Enf. Sonia Walkiria dos Santos Miralha

Enfermeira graduada pelo Centro Universitário Metodista IPA (2009) com especialização em Saúde do Adulto Crítico, Emergência e Terapia Intensiva (2011). Atua no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) desde 2010 e, desde 2018, integra o Programa de Identidade de Gênero (Protig), prestando assistência a pacientes transexuais. Possui habilitação em Laserterapia e, em 2024, passou a integrar a Comissão Multidisciplinar de Prevenção e Tratamento de Feridas do HCPA.

Disforia de Gênero

Entenda as repercussões da disforia de gênero, um conflito entre o sexo que lhe foi atribuído no nascimento e o gênero com o qual você se identifica.
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Mulheres Transexuais

O Professor Tiago Rosito oferece as técnicas mais avançadas em feminização genital, cuidando de cada detalhe para que você atinja seus objetivos com segurança e confiança.
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Homens Transsexuais

Realize sua transição com técnicas especializadas em masculinização genital que atenderão suas expectativas e promoverão seu bem-estar.
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Disforia de Gênero

A disforia de gênero ocorre quando há um conflito entre o sexo que lhe foi atribuído no nascimento e o gênero com o qual você se identifica. Isso pode criar angústia significativa e pode fazer você se sentir desconfortável em seu corpo.

Pessoas com disforia de gênero podem querer mudar a maneira como expressam seu gênero. Isso pode significar mudar a maneira como se vestem, fazer a transição social (usando os pronomes e o banheiro público associados ao seu gênero afirmado), fazer a transição médica ou cirúrgica, ou alguma combinação das duas.

Pessoas com disforia de gênero acham que o sexo que lhes foi atribuído no nascimento não corresponde ao gênero com o qual se identificam. Por exemplo, alguém que nasceu com órgãos reprodutivos e outras características físicas de um homem pode se identificar como mulher. A palavra "disforia" significa desconforto e insatisfação significativos, e a disforia de gênero pode começar a se manifestar já na infância em algumas pessoas. Outros sintomas incluem:

1) Sofrimento
2) Ansiedade
3) Depressão
4) Auto-imagem negativa
5) Forte antipatia por sua anatomia sexual
6) Forte preferência pelos brinquedos e atividades associadas ao outro gênero (em crianças)

A angústia relacionada a essa condição tem sido associada a um risco aumentado de abuso de substâncias, comportamentos de autolesão e tentativas de suicídio. Isso ocorre principalmente por causa do aumento do risco de discriminação para indivíduos que são transexuais ou que não estão em conformidade com o gênero.

A disforia de gênero era algumas vezes chamada de "transtorno de identidade de gênero" e "transexualismo", mas esses termos estão desatualizados e podem ser considerados ofensivos. Disforia de gênero não é o mesmo que homossexualidade, que se refere mais à orientação sexual do que à identificação de gênero. Também é diferente da não conformidade de gênero, que se refere ao envolvimento em comportamentos que não estão em conformidade com as normas ou estereótipos de gênero.

Você deve atender a certos critérios para ser diagnosticado com disforia de gênero, e esses critérios variam de acordo com sua idade. Para ser diagnosticado com disforia de gênero quando adolescente ou adulto, você deve ter experimentado sofrimento significativo por pelo menos seis meses devido a pelo menos dois dos seguintes:

1) Incongruência marcante entre seu gênero experiente e expresso e suas características sexuais primárias ou secundárias
2) Forte desejo de se livrar de suas características sexuais primárias ou secundárias
3) Forte desejo pelas características sexuais primárias ou secundárias do outro gênero
4) Forte desejo de ser do outro gênero
5) Forte desejo de ser tratado como o outro gênero
6) Forte convicção de que você tem os sentimentos e reações típicas do outro sexo

O objetivo do tratamento da disforia de gênero é lidar com a angústia e outras emoções negativas associadas a ter um gênero que não se alinha com o sexo que você designou no nascimento. É importante lembrar que o problema não é sua identidade de gênero, mas o desconforto associado a ela. É por isso que o tratamento da disforia de gênero é melhor realizado por meio de uma abordagem de equipe com médicos de diferentes especialidades, incluindo psicologia, serviço social, endocrinologia, urologia e cirurgia. As opções de tratamento incluem:

Aconselhamento psicológico/psiquiátrico: Algumas pessoas que sofrem de disforia de gênero não desejam fazer uma transição médica ou cirúrgica. Por exemplo, você pode querer viver e ser reconhecido como seu gênero afirmado sem usar hormônios ou fazer uma cirurgia de afirmação de gênero. Um terapeuta experiente pode ajudar a apoiá-lo durante todas as partes de sua jornada de identidade de gênero. Da mesma forma é necessário, em nosso país, um acompanhamento multidisciplinar por pelo menos um ano. O profissional de saúde mental é essencial nesta avaliação que visa, acima de tudo, a segurança diagnóstica e terapêutica do paciente.

Terapia hormonal: Para as pessoas que desejam desenvolver mais características físicas de seu gênero afirmado, os hormônios suplementares podem ajudar. Em crianças, os hormônios bloqueadores da puberdade podem suprimir as mudanças físicas associadas à puberdade até que eles e seus pais estejam prontos para afirmar seu gênero. Em adultos e adolescentes que já passaram da puberdade, os hormônios podem ajudar a estimular o desenvolvimento de características físicas de afirmação de gênero.

Cirurgia: Procedimentos como reconstrução do tórax ou aumento dos seios (cirurgia "top") e metoidioplastia, faloplastia ou vaginoplastia (cirurgia "bottom") podem fazer parte do processo de afirmação do gênero. As pessoas que optam por se submeter à cirurgia geralmente o fazem após passarem primeiro por outras etapas em sua jornada de afirmação de gênero, como tomar suplementos de hormônios e manejar a questão legal associada. A cirurgia deve ser a última etapa do processo transexualizador, pois em última instância, é o única parte do processo considerada irreversível.

Mulheres Transexuais

A cirurgia de MTF inclui uma série de procedimentos que feminizam a anatomia e as características genitais masculinas. O Professor Tiago Rosito acredita fortemente em uma abordagem personalizada para ajudar os pacientes a atingirem seus objetivos com a cirurgia feminizante. Ela pode ser realizada de maneira completa (vaginoplastia, genitoplastia, orquiectomia) ou por etapas: orquiectomia para bloqueio hormonal e genitoplastia ( confecção da vulva e clitóris) com ou sem vaginoplastia (cavidade vaginal).

A vaginoplastia* é um procedimento cirúrgico de afirmação de gênero no qual a genitália masculina é reconstruída em genitália feminina, completa com cúpula vaginal, lábios vaginais e clitóris.

A vaginoplastia de inversão peniana é o tipo mais comumente realizado de vaginoplastia MTF. Os testículos são removidos (Orquiectomia) e a pele escrotal é usada para fazer grandes lábios (Labioplastia). Os nervos sensitivos da  glande do pênis e a pele correspondente são preservados e usados ​​para fazer um clitóris. A pele do pênis e, na maioria dos casos, enxertos de uretra são usados ​​para fazer umavagina mais ampla. A uretra é encurtada e colocada na posição feminina. A mucosa uretral sensível é colocada entre os pequenos lábios.

A vaginoplastia de inversão peniana é considerado o padrão ouro (técnica mais reconhecida em nível mundial) normalmente é um procedimento de um estágio. No entanto, ocasionalmente, procedimentos secundários são realizados para maximizar a aparência estética da vulva.

A vaginoplastia com retalho peritoneal assistida por robô tem vários nomes: vaginoplastia de Davydov e tração peritoneal são os termos alternativos mais conhecidos. O peritônio é o revestimento interno do abdômen. Através de várias pequenas incisões no abdômen, a laparoscopia assistida por robô é realizada para reconfigurar  o peritônio na pelvis. Isto criará a metade interna do canal vaginal. O restante da vaginoplastia é uma vaginoplastia de inversão peniana padrão. A equipe do Professor Tiago Rosito realizou a primeira vaginoplastia robótica da américa latina em 2023 sendo o centro de referência desta técnica no Brasil e América Latina.

A cirurgia robótica parece estar se encaminhando para tornar-se o novo padrão ouro na cirurgia de reafirmação sexual e apresenta múltiplas vantagens:

1) Confecção de uma cavidade vaginal profunda mesmo nos pacientes com pênis pequenos
2) Menor sangramento
3) Menor necessidade de dilatação pós operatória
4) Recuperação mais rápida
5) Menor risco de complicações intestinais

É a técnica cirúrgica na qual se utiliza uma porção do intestino grosso (cólon sigmoide) para a confecção da neovagina. Essa técnica é utilizada principalmente para vaginoplastias secundárias, quando o primeiro procedimento com pele peniana ou peritônio não funcionou ou houve uma perda total da vagina. A cirurgia com sigmoide está associada à secreção frequente pela neovagina e todos os riscos associados à utilização de porções de intestino como fístulas, colostomia entre outros.

Técnica no qual se utiliza enxertos livres de pele, normalmente do abdômen inferior, para a confecção da vagina. Em pacientes transexuais é uma opção para vaginoplastia secundária assim como o intestino.
Em pacientes portadoras da Síndrome de Mayer-Rokitansky, que consiste em agenesia vaginal congênita, esta técnica é realizada pelo Prof. Rosito como o padrão ouro.

A genitoplastia feminilizante pura consiste na confecção de uma genitália externa feminina a partir do pênis e da bolsa escrotal, orquiectomia bilateral mas sem a confecção de uma vagina. Consiste em uma cirurgia com menores taxas de complicações graves que normalmente estão associadas a vagina. Se realiza a labioplastia e a clitoroplastia. O aspecto final se asemelha a mulher Cis , mas sem a capacidade de ser penetrada.

Nas técnicas utilizadas pelo Prof. Rosito a retirada definitiva prévia dos pelos raramente é necessária. Isto ocorre pois utilizamos a técnica de vaginoplastia com pênis invertido proposta pelo Prof. Perovic, em que a uretra é formada também com uma porção da uretra. Não utilizamos a bolsa escrotal para a construção da vagina, apenas para a confecção dos grandes lábios.

O mesmo quando se opta pela vaginoplastia robótica que não necessita da utilização da bolsa escrotal para a confecção da vagina e consequentemente a mesma não terá pelos.

Procedimento que consiste na retirada dos testículos para controle hormonal. A cirurgia é realizada de maneira bem cuidadosa para não comprometer a futura vaginoplastia e ou Genitoplastia Pura. Após a realização deste procedimento não é necessário mais a utilização de bloqueadores hormonais de testosterona.

A cirurgia nunca é o primeiro passo na transição de gênero. É algo que acontece depois que você já explorou as opções de transição médica e social. As pessoas que optam por se submeter à vaginoplastia geralmente o fazem depois de realizar outras etapas no processo de afirmação de gênero, como tomar suplementos de hormônios. Para se qualificar para a vaginoplastia, você deve ter pelo menos 18 anos e atender a certos critérios do processo transexualizador como orientado pela resolução de 2019 do CFM.

A vaginoplastia requer um tempo significativo de recuperação e autocuidado contínuo. Você deve esperar passar cerca de uma semana no hospital após a cirurgia e retornar para muitas consultas de acompanhamento após receber alta. Como o processo de cicatrização pode demorar, você não deve se envolver em atividades físicas extenuantes ou levantamento de peso nas primeiras seis semanas após a vaginoplastia.

Provavelmente, você também precisará urinar por meio de um cateter por uma a duas semanas após a cirurgia. Sua equipe clínica fornecerá instruções detalhadas sobre como cuidar do cateter e como verificar se há sinais de infecção no local da cirurgia, como vermelhidão e inchaço. Provavelmente, você será capaz de andar e se envolver em atividades leves dentro de uma semana após a cirurgia, e estará curado o suficiente para voltar a todas as atividades em cerca de seis semanas. Esta cirurgia tem um processo de cicatrização muito longo, que pode levar de 12 a 18 meses. As relações sexuais raramente são liberadas antes de 2 meses de cirurgia.

Ao contrário de outras cirurgias de afirmação de gênero, a vaginoplastia requer um compromisso vitalício com os cuidados posteriores. Se você fizer uma vaginoplastia, inicialmente terá que dilatar a vagina várias vezes ao dia para mantê-la aberta. Eventualmente, isso pode ser reduzido para várias vezes por semana, dependendo de uma variedade de fatores. Sua equipe de atendimento explicará em detalhes como fazer isso.

Homens Transsexuais

Os homens transexuais necessitam de um atendimento especializado e multidisciplinar devido aos múltiplos procedimentos cirúrgicos que podem ser submetidos em sua transição masculinizadora. Nosso centro está preparado para oferecer um leque de opções de tratamento. Oferecemos o procedimento Metoidioplastia (Meta), Faloplastia, uretroplastia, escrotoplastia, histerectomia e vaginectomia

O que é metoidioplastia?

Ou “meta”, para abreviar, é uma boa opção para aqueles que não querem se submeter à faloplastia. O comprimento médio de um falo após a metoidioplastia é de cerca de 4-6 cm. Isso é longo o suficiente para direcionar um fluxo enquanto está de pé.

A cirurgia de metoidioplastia geralmente envolve a liberação de um clitóris hormonalmente aumentado, uretroplastia (alongando a uretra até a ponta do falo), cobrindo o falo com pele vizinha, vaginectomia e escrotoplastia. No entanto, alongamento uretral, vaginectomia e escrotoplastia são todos opcionais.

Nossos cirurgiões são proficientes em muitos tipos diferentes de metoidioplastia para melhor se adequar à anatomia do paciente. Levamos em consideração o tamanho do capuz clitoral, da placa uretral e do tecido vizinho para maximizar o resultado estético. Nossos cirurgiões também realizam uma vaginectomia completa para criar um períneo anatomicamente masculino.

 É possível fazer faloplastia após uma metoidioplastia, mas o inverso não é verdadeiro. Oferecemos a metoidioplastia como um procedimento de afirmação de gênero para pacientes elegíveis com 18 anos ou mais que vivem em tempo integral em seu gênero identificado há pelo menos 12 meses conforme definido pelo processo transexualizador. 

Nossa equipe qualificada inclui especialistas em cirurgia plástica, urologia, enfermagem e fisioterapia que que trabalham juntos para fornecer um conjunto completo de opções para transgêneros.

A cirurgia nunca é o primeiro passo na transição de gênero. É algo que acontece depois que você já explorou as opções de transição médica e social. As pessoas que optam por se submeter à metoidioplastia geralmente o fazem depois de realizar outras etapas no processo de afirmação do gênero, como tomar suplementos de hormônios e se submeter a uma cirurgia torácica. Para se qualificar para a metoidioplastia.

Embora tenham funções diferentes, o clitóris e o pênis são derivados do mesmo tecido. A metoidioplastia tira proveito desse fato criando um pênis a partir do clitóris depois que ele foi aumentado com o uso da terapia com testosterona. Frequentemente, uma escrotoplastia (criação cirúrgica de um escroto dos grandes lábios) é realizada ao mesmo tempo. A metoidioplastia também pode incluir a construção cirúrgica de uma glande e o alongamento da uretra. A primeira opção melhora a semelhança com o pênis de um homem cisgênero. O segundo permite que você urine em pé. É possível fazer uma faloplastia após uma metoidioplastia, mas o inverso não é verdade.

A metodioplastia pode levar de 2 a 5 horas e você pode precisar ficar no hospital por um ou dois dias. Como o processo de cicatrização pode demorar, você não deve se envolver em atividades físicas extenuantes ou levantamento de peso nas primeiras 6 semanas após a metoidioplastia.

Se você for submetido a alongamento uretral como parte da metoidioplastia, provavelmente também precisará urinar por meio de um cateter por 3 a 4 semanas após a cirurgia. Sua equipe clínica fornecerá instruções detalhadas sobre como cuidar do cateter e como verificar se há sinais de infecção no local da cirurgia, como vermelhidão e inchaço. Provavelmente, você será capaz de caminhar e se envolver em atividades leves dentro de uma semana após a cirurgia, e estará curado o suficiente para voltar a todas as atividades em cerca de 6 semanas. Esta cirurgia tem um processo de cicatrização muito longo, que pode levar de 12 a 18 meses.

Uretroplastia (alongamento uretral), Vaginectomia (remoção da vagina) e Escrotoplastia (criação do escroto) são geralmente realizadas em conjunto com a Metoidioplastia.

A escrotoplastia é realizada usando retalhos rotacionais dos maiores lábios para que o escroto seja anterior na posição masculina anatomica. Os implantes testiculares podem ser colocados 6 meses após a escrotoplastia para minimizar o risco de erosão do implante. Se o paciente desejar um escroto maior, expansores de tecido podem ser colocados antes da escrotoplastia.

O que é faloplastia?

A faloplastia é a criação cirúrgica de um pênis. Nesse procedimento, os cirurgiões coletam uma ou mais "porções" de pele e outros tecidos de um local doador em seu corpo (antebraço, coxa, abdômen ou dorso) e as usam para formar um pênis e uma uretra.

Nossos cirurgiões acreditam que o padrão de atendimento em faloplastia  utiliza como áreas doadoras a porção lateral da coxa (coxa anterolateral - ALT) ou retalhos de abdômen inferior. Essas porções cicatrizam bem com boa sensação devido ao suprimento robusto de sangue e inervação sem necessidade de anastomoses microcirúrgicas.

Como a metoidioplastia, o alongamento uretral, a escrotoplastia e a vaginectomia podem ser realizados ao mesmo tempo ou em momentos separados. Uma vez que a cicatrização apropriada tenha sido alcançada, um implante peniano pode ser inserido no falo para permitir a relação sexual penetrante.

O Professor Rosito oferece a faloplastia como um procedimento de afirmação de gênero para pacientes elegíveis com 18 anos ou mais que vivem em tempo integral com seu gênero identificado há pelo menos 12 meses. Nossa equipe qualificada inclui especialistas em cirurgia plástica, urologia, fisioterapia e enfermagem que trabalham juntos para fornecer um conjunto completo de opções homens transgêneros.

Cirurgias de afirmação de gênero são um grupo de procedimentos cirúrgicos que algumas pessoas transgênero e de gênero diverso usam para ajudar a afirmar sua identidade de gênero. A faloplastia é disponível para homens transexuais, ou aqueles que se identificam como trans masculinos. Envolve a criação cirúrgica de um pênis a partir da pele e de outro tecido colhido de outra parte do corpo.

A cirurgia nunca é o primeiro passo na transição de gênero. É algo que acontece depois que você já explorou as opções de transição médica e social. As pessoas que optam por se submeter à faloplastia geralmente o fazem depois de realizar outras etapas no processo de afirmação do gênero, como tomar suplementos de hormônios e se submeter a uma cirurgia torácica.

A faloplastia envolve a retirada de um ou mais "retalhos" de pele e outros tecidos de áreas doadoras como a coxa. Antes da cirurgia, você precisará passar por uma depilação a laser permanente ou eletrólise em seu local doador. Também é crucial que você pare de fumar totalmente por pelo menos 3 meses antes da operação. Para estarem prontas para a faloplastia, os pacientes também precisam ser submetidos à retirada do útero (histerectomia) e vaginectomia, que deve ser concluída pelo menos 3 meses antes da faloplastia. Durante a faloplastia, o cirurgião remove os retalhos e os usa para criar um pênis e uma uretra. A área doadora será coberta com um enxerto de pele de sua coxa, que cicatrizará por conta própria.. Esse procedimento geralmente ocorre durante uma única cirurgia longa, que pode durar entre 8 e 12 horas.

 

A faloplastia é um procedimento cirúrgico complexo que requer um tempo significativo de recuperação e autocuidado contínuo. Você deve esperar passar cerca de uma semana no hospital após a cirurgia e retornar para consultas de acompanhamento após receber alta. Como o processo de cicatrização pode levar tempo, você não deve se envolver em atividades físicas extenuantes ou levantamento de peso nas primeiras 6 semanas após a faloplastia. Provavelmente, você também precisará urinar por meio de um cateter nas primeiras três a quatro semanas após a cirurgia. Sua equipe clínica fornecerá instruções detalhadas sobre como cuidar do cateter, bem como das feridas cirúrgicas no local doador e do enxerto, e como verificar se há sinais de infecção, como vermelhidão e inchaço.

Provavelmente, você será capaz de caminhar e se envolver em atividades leves dentro de uma semana após a cirurgia, e estará cicatrizado o suficiente para voltar a todas as atividades em cerca de 6 semanas. Esta cirurgia tem um processo de cicatrização muito longo, que pode levar de 12 a 18 meses. A faloplastia normalmente envolve múltiplas cirurgias sequenciais ao longo de vários meses.

Um objetivo cirúrgico primário para muitos daqueles que têm Cirurgia FTM  é ficar de pé para urinar. Para permitir isso, é necessário um procedimento de Alongamento Uretral (UL), ou uretroplastia.

Como é feito: A abertura para a uretra nativa está posicionada no períneo. O tecido vizinho é usado para estender a abertura uretral até a ponta do falo.

Para aqueles que têm Metoidioplastia com Alongamento Uretral, o tecido vizinho é usado para reconstruir a uretra.

Com a faloplastia, uma uretra de tubo cutâneo é criada e conectada à uretra alongada.

Recuperação: Após o alongamento da uretra, um tubo de cateter suprapúbico é deixado no lugar por 2-4 semanas (média de 3 semanas) e é removido uma vez esvaziando através da ponta do falo. Este tubo vai da pele do abdômen inferior para a bexiga e desvia a urina para longe da uretra, permitindo que ela cicatrize.

Possíveis Complicações: Para pacientes que não estão interessados em ficar de pé para urinar (ou seja, eles querem um falo e têm pouca ou nenhuma disforia em torno de serem capazes de ficar de pé para urinar), o Alongamento uretral não é necessário. Isso pode diminuir o risco de complicações pós-operatórias, pois as complicações mais comuns após a UL para Metoidioplastia ou Faloplastia são:

Estenose  uretral - Estreitamento da abertura causando dificuldade em urinar, incluindo fluxo urinário fraco, esforço para urinar e não ser capaz de esvaziar a bexiga.

Fístula - Comunicação  anormal entre a uretra e a pele externa, fazendo com que a urina saia pelo falo e em outro lugar, ou seja, escroto, períneo.

Isso ocorre, em geral, em 10-20% dos pacientes. Um punhado de pacientes opta por não ter alongamento uretral e não têm complicações uretrais. Nesses pacientes, eles urinam através de sua uretra original, que está localizada no períneo. Para pacientes que optam pela escrotoplastia sem UL, a uretra está atrás do escroto.

A cirurgia de implante peniano pode ser realizada cerca de 9 meses após a faloplastia, uma vez que a cicatrização ideal da ferida tenha ocorrido. Envolve a inserção de um implante peniano semi-rígido ou inflável no falo. A rigidez do implante peniano permite que o paciente obtenha relações sexuais penetrantes.

A Cirurgia de Implante Testicular pode ser realizada em conjunto com a Cirurgia de Implante Peniano, uma vez que tenha ocorrido uma boa cicatrização da ferida. Geralmente, isso é cerca de 9 meses após a operação de escrotoplastia.